Posso bater, caro mister?

Aí está! O tenor tem possibilidade de ser tornar o herói desta noite, pondo o coro a cabeça de cartaz.

Habituado aos grandes palcos internacionais, vamos ver se este grande solista consegue converter aquela que poderá ser a mais decisiva performance da sua carreira.

É verdade, caros ouvintes, não estamos habituados a vê-lo falhar (vão já cinco tournées), mas concerteza todos se lembrarão da final de 97/98, frente à mais exigente plateia, no espantoso Royal Albert Hall, em que o pior aconteceu, afastando assim o coro e também a orquestra da possibilidade de representar a ópera no Coliseu de Roma.

Tudo a postos!
Aquece as cordas vocais… Avança para o palanque.
Ajeita a batina.
Concentração…
O maestro aponta para a batuta para se esperar pela sinaléctica.

Já está!
E aí vai... enche os pulmões de ar; expira; vai; faz a paradinha; canta e… é um sol sustenido!!! Sooooooooooooool sustenido!!!! Sem vacilar, projecta a voz colocada e com força!!!!! A plateia enlouquece e aplaude de pé! Uma grande ovação para um dos melhores tenores dos últimos tempos!! Simplesmente incrível!!!